segunda-feira, 29 de junho de 2020

E quando o luto vem.....

“O luto é para ser vivido. Não tem um by-pass que eu faça para chegar noutra fase. Ele não é um obstáculo a ser superado. Você precisa atravessá-lo, fazer questionamentos e, se não encontrar respostas, procurá-las de outro jeito. O que temos agora — e isso é muito específico de um momento de pandemia — é essa inexistência ou restrição dos rituais. Existe uma imposição sanitária e não podemos brincar com isso, é fato. Mas na ausência do ritual, você retira uma possibilidade importante de quem está vivendo o luto”. Maria Helena Franco.





O luto é uma resposta natural ao rompimento de um vínculo. Elisabeth Kubler-Ross, uma das pesquisadoras mais citadas sobre a questão da terminalidade da vida, do luto e do morrer, discorreu as 5 fases/etapas do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, não necessariamente nessa ordem.

A escuta, a acolhida, a empatia e a disponibilidade são ferramentas de cuidado e ajuda nesse restabelecimento de um momento delicado e doloroso. Muitas vezes não sabemos como tratar o enlutado durante esse processo de luto, e é mesmo difícil, para nossa sociedade a morte é um tabu, não falamos sobre o morrer, tampouco aprendemos a nos comunicar diante dessa dor, do vazio do luto. O luto afeta a todos, familiares, amigos, que desconhecem como oferecer um suporte afetivo, saber a hora de silenciar é igualmente importante.

Segundo a psicóloga Erika Pallottino, deveríamos ter um protocolo de cuidados ao enlutado, e dar algumas dicas: seja rede, afetiva, social, humana; legitime a dor do outro, sem julgar; seja empático, a dor do outro não é mensurável; cuidado com os excessos, saiba silenciar; não existe receita para o luto, lembre-se!

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